Não é de hoje que eu tento ter essa postura, que compartilho agora com vocês, quando uma onda da vida vem pra cima de mim e tenta me derrubar.
O que eu estou chamando de ondas da vida aqui neste texto são aquelas coisas que chegam sem nos avisar (as vezes, a gente até já sabe que virão, não é?), e parece que mudam tudo de uma hora para outra, mesmo que seja temporariamente. É aquela onda de má sorte, diriam alguns, que nos pega desprevenido: uma gripe forte e inesperada, uma pessoa que parece só querer brigar, uma conta que você tinha esquecido… sabe essas coisas? Pois, então.
Geralmente são coisas das quais você não consegue deixar pra lá. As vezes, até são resultados de atos e ações que você fez, mas podem, também, não ser. E você tem que encarar. Mas, já perceberam, que quando essas ondas aparecem na nossa vida, quanto mais as encaramos de frente, com uma postura de defesa, mais essas ondas nos derrubam?
Por que não é exatamente assim quando estamos no mar: a onda vem e, se ficamos lá fixos, numa postura rígida e de frente pra ela, mais fácil é para ela nos derrubar?
Com as ondas da vida, ter a mesma postura gera os mesmos resultados… Mas, então, o que fazer?
Aprendi que boiar, muitas vezes, é a melhor solução. Deixar que ela venha e passe, sem tentar impedi-la. Soltar os resultados, deixar-se ser levado por ela. Assim, ela costuma vir - e passar - de forma mais leve e, quando percebemos, já foi.
Ou, então, mergulhar de cabeça, sabendo que você pode tomar um pouco de água, sim, e que seus cabelos vão bagunçar um pouco, mas que vai ser uma delícia depois que passar.
Como no mar, as ondas nunca deixarão de vir - até porque, se deixarem, há algo errado. O único jeito é o modo como encaramos essas ondas.
Um beijo e até o próximo sábado!
Ca
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